Um conjunto de sugestões
ao futuro prefeito para uma relação mais harmoniosa entre a cidade e os
paulistanos de quatro patas
Introdução
Que a
relação do homem com seus animais de estimação mudou muito nas últimas décadas
é notório: cães e gatos são, hoje em dia, comumente considerados como parte
integrante das famílias. Em especial nas grandes cidades, como São Paulo,
nota-se claramente essa mudança de comportamento. A iniciativa privada, atenta
aos novos movimentos de consumo, vem cada vez mais oferecendo um farto, variado
e sofisticado mercado de produtos destinados aos ‘pets’.
Paralelamente
a essa realidade, dos animais acolhidos nas residências como verdadeiros
filhos, uma outra realidade faz parte do panorama das grandes cidades como São
Paulo: a dos animais sem dono, vivendo à própria sorte, pelas ruas, praças e
parques públicos, vítimas de abandono ou da negligência das pessoas, muitas
vezes mal preparadas para tê-los em suas casas.
Outrora
vistos pela maioria das pessoas como mero problema de saúde pública, hoje em
dia, os animais domésticos em estado de risco ou de abandono mobilizam um
grande número de instituições formalmente constituídas dedicadas a defendê-los,
além de uma legião de protetores independentes e grupos voluntários empenhados
na mesma tarefa.
A ‘causa’ ganha
ainda milhares de novos simpatizantes todos os dias, como se pode comprovar ao
ver o quanto o assunto é presente nas redes sociais e ao lembrar-se da imensa
repercussão que casos de maus tratos a animais tiveram recentemente. A mídia,
atenta, filtra esse tipo de movimento, percebe o interesse de seu público, e
tem dado enorme destaque a essas ocorrências. O resultado é que notícias
envolvendo exploração e maus tratos a animais estão diariamente sempre entre as
mais lidas dos principais portais de internet. Também na mesma direção, vários
programas de TV têm dado espaço ao tema e debatido, por exemplo, a criação de
novas legislações para punir com mais severidade a quem comete crimes contra
animais.
Ou seja: o
tema é atual e preocupação permanente de uma larga faixa da população. Falta
agora que o poder público também capte essa realidade e ajude a realizar o que
é o desejo das pessoas por ele representadas: que a relação com os animais
domésticos seja tratada com mais interesse e com uma abordagem mais humana.
Para tanto,
o tema precisa estar devidamente contemplado em futuros programas de governo.
A
implantação de políticas eficientes e modernas voltadas à proteção animal,
deixando de encarar o assunto como mera questão "sanitária" e
integrando-o às questões de meio-ambiente,
significa atingir em cheio a sensibilidade e os anseios de muita gente e pode
significar inclusive votos qualificados, em especial da classe média, das
mulheres e dos jovens. E poderá, sim, ser uma ‘mina de votos’ para os
candidatos que abraçarem a causa, desde que o façam com sinceridade: pois se
estará lidando com um tipo de eleitor que não se contentará com promessas
vazias e não cumpridas, um tipo de eleitor que sabe como cobrar.
O próximo
prefeito de São Paulo terá a chance de ser lembrado como o administrador que
solucionou o problema dos animais abandonados nas ruas da cidade ao implantar
uma nova visão sobre o assunto. A afirmação pode parecer ousada, mas não é, se
considerarmos que falamos de um tema praticamente sem rejeição e que esse prefeito terá a seu lado um exército de
simpatizantes e de colaboradores voluntários para executar essa missão.
Para tanto,
oferecemos como colaboração aos candidatos às eleições municipais de 2012, um
pequeno conjunto de sugestões a respeito das políticas públicas relacionadas ao
tema: para melhorar o que já existe e para implantar o que falta.
A) Aperfeiçoamento, ampliação e divulgação do Programa Permanente de
Castrações da Prefeitura de São Paulo
A
esterilização em massa é, na opinião unânime de todos os que militam nessa
área, a única maneira eficaz de se diminuir o sofrimento dos animais urbanos em
situação de risco ou de abandono. A Prefeitura de São Paulo disponibiliza um
programa gratuito de castrações que é bom, mas pode e deve ser MUITO melhorado,
ampliado e divulgado. Para tanto, apresentamos sugestões:
1. Instalação de mais postos para
emissão de senhas de castração.
Até muito
recentemente, as senhas de encaminhamento para as clínicas credenciadas eram
emitidas APENAS no CCZ, situado no bairro de Santana. Evidente que, numa cidade
do tamanho de São Paulo, ter um único ponto para atendimento do munícipe, seja
qual for o serviço ofertado, beira o ridículo.
Recentemente, atendendo a um
pedido antigo dos protetores de animais, mais três pontos de emissão de senhas
foram instalados: nas SUVIS Parelheiros, Freguesia do Ó e São Mateus. Não vemos
nenhuma razão plausível para que pontos de emissão de senhas para castração de
animais não sejam disponibilizados em TODAS
as SUVIS e nas praças de atendimento de TODAS as subprefeituras. Basta para isso, em cada um desses locais,
um único funcionário diante de um terminal de computador conectado ao sistema.
Sugerimos
ainda que, inclusive para maior popularização do programa e para levá-lo para
onde as pessoas circulam com seus animais, que pontos de emissão de senhas de
castração sejam instalados nos grandes
petshops e nas entradas dos parques
públicos. Tais pontos poderiam funcionar apenas nos finais de semana e
poderiam servir também para que técnicos da prefeitura esclarecessem a
população a respeito dos benefícios que a esterilização traz ao animal e sobre
o quanto o procedimento cirúrgico é seguro.
2. Credenciamento de mais clínicas
veterinárias para realização de castrações.
No momento,
são apenas 13 (treze) as clínicas credenciadas pela prefeitura para atender a
demanda originada pela emissão de senhas do programa permanente de castrações.
Esse número precisa ser MUITO aumentado, no mínimo TRIPLICADO. Mais que isso:
precisa ser melhor distribuído geograficamente pela cidade, pois enquanto há
regiões que contam com até quatro clínicas próximas umas das outras, outras
regiões não têm nenhuma. A prefeitura deve ainda dar prioridade ao
cadastramento de clínicas localizadas em regiões mais carentes e onde o
problema de animais abandonados é maior: e para orientar nesse “mapeamento”,
ninguém melhor do que as ONGs e os protetores independentes.
Contudo,
não basta simplesmente cadastrar mais clínicas e distribuí-las melhor: é
necessário também buscar a adesão de profissionais qualificados para realização
dos procedimentos. Segundo depoimento de veterinários credenciados, apenas
profissionais especializados na realização de castrações de cães e gatos
conseguem obter boa lucratividade ao atender a demanda do programa da
prefeitura. Explicando: profissionais especializados realizam as cirurgias com
rapidez e segurança, otimizando o seu tempo e os materiais empregados
(especialmente anestésicos).
Para contar
com mais médicos veterinários realizando castrações em atendimento ao seu
programa, a prefeitura deve, além de reajustar os valores a eles pagos, tornando
a adesão mais atraente, auxiliar na qualificação desses profissionais,
promovendo palestras e workshops.
3. Emissão ilimitada de senhas de castração
para protetores independentes.
O programa
de castrações da prefeitura permite que cada munícipe beneficie-se de até 10
(dez) senhas para castrações gratuitas nas clínicas credenciadas. O número
deve-se ao fato de que, por lei, só é permitido ter 10 animais em cada
domicílio da cidade. Isso está correto e não deve ser modificado.
Contudo, o
trabalho dos protetores independentes
precisa ser melhor entendido e mais apoiado pela prefeitura, pois essas pessoas
prestam, voluntariamente, um serviço inestimável à cidade, conduzindo um grande
número de animais para a esterilização. Atualmente, protetores independentes
têm a possibilidade de se cadastrarem no CCZ para terem o direito a um número
ilimitado de castrações. Contudo, nesse caso, o procedimento só pode ser
realizado no centro cirúrgico do próprio CCZ, estando sujeito às limitações de
agendamento do mesmo.
Na prática,
não funciona.
O que
propomos é que os protetores independentes credenciados pela prefeitura possam
se beneficiar de um número ilimitado de senhas e que possam ser atendidos nas
clínicas credenciadas de sua preferência ou mais próximas de sua área de
atuação.
4. Ampla divulgação do programa
permanente de castrações da prefeitura.
Apesar de
já funcionar há alguns anos, é impressionante o quanto o programa
disponibilizado pela prefeitura é pouco conhecido. Além disso, mesmo muita
gente que já ouviu falar de sua existência, demonstra extremo preconceito: por
tratar-se de um serviço público, imediatamente é associado a mau atendimento e
má qualidade – o que, no caso, não corresponde à realidade.
A
prefeitura precisa divulgar não só a existência do programa, como explicá-lo à
população, informar como é realizado, que a emissão de senhas é rápida e
desburocratizada, que os profissionais credenciados são bem qualificados e que
o procedimento só trará benefícios, tanto para o animal, quanto para a cidade.
Para tanto, é necessária a realização de campanha publicitária nos principais
meios de comunicação.
A
esterilização de cães e gatos, como sendo um verdadeiro ato de amor, é uma
cultura que vem sendo amplamente divulgada pelas pessoas envolvidas direta ou
indiretamente com a questão, em especial através das redes sociais. A
prefeitura de São Paulo, porém, que é a maior interessada na disseminação dessa
cultura, pouco faz nesse sentido.
B) Implantação de um sistema público de atendimento veterinário
Muito mais
barato e eficiente do que a criação de hospitais veterinários públicos – idéia
defendida por muitos, inclusive por alguns políticos ligados ao tema –, o que
sugerimos é a implantação de um sistema de atendimento veterinário através de
clínicas credenciadas, exatamente da mesma forma que funciona o programa de
castrações.
A
prefeitura forneceria aos munícipes, senhas para consultas, exames e
procedimentos básicos (a serem oportunamente listados e dentro de limitações a
serem devidamente estudadas) e os animais poderiam ser atendidos gratuitamente
nas clínicas e laboratórios credenciados (a serem remunerados pela prefeitura,
dentro de parâmetros previamente estabelecidos).
O sistema
beneficiaria em especial a população de baixa renda, que sabidamente é a quem
mais negligencia a guarda de seus animais de estimação, por não ter condições
econômicas de lhes dar o tratamento adequado.
Seria ainda
um enorme estímulo a ADOÇÃO de animais em situação de abandono ou alojados no
Centro de Controle de Zoonoses, desonerando aquele órgão público, que tem
grande parte de sua verba destinada à manutenção de centenas de cães e gatos lá
recolhidos.
C) O CCZ – mudanças, melhorias e intervenções urgentes
O Centro de
Controle de Zoonoses, órgão da Secretaria Municipal da Saúde, é o órgão público
municipal que detém o “monopólio” do manejo de animais abandonados na cidade de
São Paulo. Acreditamos que isso está errado e precisa mudar. Contudo falaremos
disso mais adiante.
O CCZ
existe e a curto prazo sabemos que continuará cumprindo, entre outras, a função
de alojar uma população flutuante de cerca de 500 animais recolhidos das ruas,
entre cães, gatos e animais de grande porte.
Grande
parte da lida diária com esses animais é realizada por voluntários. Algumas das
principais demandas que essas pessoas apresentam são:
-
contratação de um número maior de veterinários para o trato diário dos animais
alojados;
- maior
capacitação dos funcionários (em grande parte terceirizados) que lidam
diretamente com os animais;
-
instalação de um espaço destinado ao exercício diário dos cães (“agility”),
permitindo que os mesmos interajam mais entre si e com pessoas, melhorando suas
condições de saúde física e psicológica, aumentando assim suas chances de serem
adotados;
-
construção de um novo recinto destinado aos cães ferozes e de grande porte:
atualmente um número grande de cães com histórico de agressividade (em especial
das raças pitbull e rotweiller) vive em canis individuais de menos de 1m²,
insalubres, com pouca ventilação e sem receberem luz do sol. A chance desses
animais serem reabilitados vivendo em tais condições é ZERO. A reforma desses
canis, bem como a contratação de profissionais capacitados para a reabilitação
desses animais é uma pleito antigo dos protetores voluntários que atuam no CCZ
e uma promessa antiga do órgão. Por conta disso, recentemente, entidades de
proteção encaminharam denúncia ao Ministério Público contra a prefeitura de São
Paulo, por maus tratos. A denúncia foi acatada e inquérito policial foi aberto
para apurar os responsáveis.
D) Lei municipal 14.483/2007 – FISCALIZAÇÃO
Desde 2007,
está em vigor no Município de São Paulo, lei que dispõe sobre a criação, venda
e doações de cães e gatos.
Entre
outros pontos, a lei determina que:
- cães e gatos só podem ser vendidos
ou doados castrados;
- estabelece regras para exposição e
comercialização de animais em petshops;
- proíbe a exposição e venda de
animais em espaços públicos (ruas, parques, praças).
A
legislação é pertinente, contudo não há fiscalização: basta que se ande pelas
periferias e não será difícil encontrar filhotes de cães e gatos sendo expostos
e comercializados em condições precárias, não castrados, não vacinados,
totalmente em desacordo com a lei.
É opinião
unânime entre as pessoas envolvidas na proteção animal que os “criadores de
fundo de quintal” estão na origem do problema dos animais abandonados.
A
prefeitura PRECISA fiscalizar e coibir de forma severa o comércio de animais em
desacordo com a lei na cidade de São Paulo, aplicando as multas e demais
penalidades previstas, quando tratar-se de estabelecimento comercial e as
penalidades cabíveis quando tratar-se de pessoa física, inclusive, quando for o
caso, denunciando o infrator com base na lei federal 9605/98 dos crimes
ambientais, artigo 32, que trata de maus tratos a animais.
O fato é:
se queremos viver em uma cidade em que não haja animais abandonados pelas ruas,
devemos estimular a ADOÇÃO. Na mesma direção, é justo pensar que devemos
desestimular o COMÉRCIO, tornando-o mais sujeito a fiscalização da legislação
vigente.
A
prefeitura já dispõe dos instrumentos legais para isso. Não é necessário pensar
em uma nova legislação. Basta fazer valer o que já existe. Basta fiscalizar.
E) Campanhas educativas, comunicação
No ano de
2009, em grande parte por pressão das entidades de proteção aos animais, a
prefeitura de São Paulo fez uma bem realizada campanha educativa nos principais
meio de comunicação focada na crueldade que representa abandonar um animal nas
ruas. Contudo, a mesma só foi veiculada por poucos meses e jamais foi retomada.
Campanhas
como aquela devem ser permanentes, não só focadas na questão do abandono, mas
também no estímulo à adoção de animais em contraposição à compra.
Sugerimos
ainda que campanhas com faixas, cartazes e banners devam ser permanentes nos
locais onde sabidamente são constantes as ocorrências de abandonos de animais,
em especial nas proximidades dos parques públicos. Tais campanhas devem ter
caráter intimidatório, alertando para o fato de que abandono de animais é
crime, fazendo constar inclusive quais são as penalidades previstas em lei para
quem for flagrado cometendo tal ato.
Nós, que
promovemos adoções de animais tirados do abandono exclusivamente pela internet
(não participamos de feiras e eventos do tipo) e que, portanto, conhecemos
muito bem a eficácia da rede para essa finalidade, não podemos nos conformar em
ver o site do Probem (órgão ligado ao CCZ, responsável pelas adoções)
praticamente abandonado: não recebe atualizações regulares desde 2009! Além de
ser uma demonstração de dinheiro público jogado fora, tal fato demonstra um
inacreditável atraso do órgão público responsável, desperdiçando aquele que
deveria ser um importante canal de comunicação com a população.
F) O Futuro
Acreditamos
que em futuro próximo, o poder público deve realizar mudanças administrativas
que apontem para algo já plenamente compreendido por uma larga faixa da
população: que os animais urbanos não devem ser tratados como problema de
‘saúde pública’, mas sim como questão de meio-ambiente. Muito mais do que as
mudanças climáticas ou o desmatamento das florestas, o cão e o gato abandonados
são o problema de meio-ambiente que está na porta das pessoas, com o qual a
população convive diariamente e como tal deve ser encarado.
Os
munícipes da maior cidade do Brasil não contam, por parte do poder público, com
praticamente nenhum apoio para lidar com essa questão. Ao ver um animal ferido,
abandonado ou em situação de risco, o paulistano simplesmente não tem a quem
recorrer. O modelo até aqui utilizado pelo CCZ é antiquado, insuficiente e
precisa urgentemente ser repensado.
O Centro de
Controle de Zoonoses deve continuar executando suas funções de origem, de
pesquisa e prevenção de moléstias transmitidas ao homem pelos animais. Contudo,
pensamos que a guarda, manejo e encaminhamento de animais domésticos em
situação de abandono para novos lares devam, no futuro, ser entregues a outro
órgão, criado especialmente para esse fim e ligado não à Secretaria de Saúde,
mas sim à Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.
Desconhecemos
a engenharia político-administrativa necessária para que tal migração de função
seja realizada, mas temos certeza de que, com sensibilidade e vontade política,
transformações dessa natureza podem acontecer em curto espaço de tempo.
Transferir
essas responsabilidades para outra pasta da administração municipal traria uma
evidente vantagem de ordem política: é notório que, atualmente, toda a verba
pública destinada ao setor da saúde é considerada insuficiente; destinar parte
dela para cuidar de animais, é algo que pode ser mal compreendido e receber
certa rejeição de parte da sociedade. Por outro lado, se a missão de cuidar e
encaminhar animais em situação de abandono for custeada com recursos da
Secretaria de Meio-Ambiente, até mesmo a compreensão da tarefa por parte da
população pode ser facilitada.
E, entre
outras tantas justificativas cabíveis para isso, podemos mencionar que os
animais perambulando sozinhos pela cidade tendem a impactar justamente as
praças e parques públicos, onde comumente se fixam, em busca de alimento e
abrigo.
Uma vez
realizada essa migração de funções, o modelo antiquado utilizado pelo CCZ – um
único e enorme ‘canil público’, centralizando em um único local da enorme
metrópole todas as funções relacionadas – deve ser extinto, sendo substituído
por vários e pequenos núcleos espalhados pela cidade, o que obviamente facilitaria
o acesso da população das diversas regiões aos serviços oferecidos e
estimularia a realização de adoções dos animais neles abrigados.
Tal
migração de funções e mudança definitiva na maneira do poder público encarar o
assunto, já é defendida por muitos que militam na área e nos parece inevitável
que, até mesmo por pressão popular, acabe ocorrendo. O próximo prefeito de São
Paulo pode, contudo, antecipar-se e, de forma pioneira, realizar tais
alterações, mudar para sempre a forma como a maior e mais rica cidade do Brasil
convive com seus animais e servir de exemplo a ser seguido por outros
administradores públicos.
Os Cães do Parque*
Fábio Pegrucci
Soraia Cintra
Alessandra F.
Almeida
São Paulo, 09 de Dezembro de 2011
*’Os Cães do Parque’ não é uma ONG, não
possui uma sede formal e não mantém um abrigo para animais: é um grupo
voluntário formado por pessoas físicas, dedicado ao resgate de animais em
situação de risco ou de abandono e a seus encaminhamentos para novos lares.
Atua principalmente em um grande parque público da Zona Norte de São Paulo,
onde o abandono de animais mantém-se há décadas como uma triste tradição.
Através de seu site e de sua atuação nas redes sociais, ‘Os Cães do Parque’ já
promoveu em pouco mais de 18 meses de atuação continuada, cerca de 120 adoções,
além de atuar também como célula organizada de disseminação de informação a respeito
de cuidados e guarda responsável de animais, através da internet e junto à
população carente da região em que atua. O grupo trabalha com recursos próprios
e não aceita contribuições de ordem financeira.
Nossa, essas sugestões de mudanças estão ótimaaas! Estou torcendo para que elas aconteçam :)
ResponderExcluirE depois essas transformações poderiam se espalhar para o Brasil inteiro... A situação dos animais de rua melhoraria muito, com certeza.
Querid@s, sou pré-candidata na cidade do Rio e considero este documento um passo importantíssimo p/ avançarmos na proteção animal! Que cada eleitor exija de seu candidato este compromisso!!!
ResponderExcluirAfinal, os animais urbanos são seres vivos, e vulneráveis, precisando portanto de assistência, e o volume de impostos recolhidos pelo Estado (40% do PIB, sempre bom lembrar) garante recursos p/tanto!!! bjs!!!
Gostei. Mas senti falta de uma coisa nesse projeto.No meu ponto de vista, falta principalmente a divulgação a respeito de cuidados com animais, buscando evitar o abandono, os maus tratos (saber o que é mau trato), as necessidades que eles tem.Esses ensinamentos podem ser transmitidos em reuniões de igrejas, de bairros, nas escolas principalmente.Abraço.
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